Genetropic 

O Programa de Avaliação e Melhoramento Genético Genetropic Senepol (PAGEN) nasceu em 2015 como forma de complementar a qualificação de cada animal identificado como superior na Fazenda Gratidão para colocá-lo no mercado.

Durante os primeiros dez anos de seleção, a Genetropic já colhia os dados de todos os animais nascidos em seu rebanho, frutos de uma criteriosa escolha dos acasalamentos, que no princípio da seleção usava sêmen de touros raros e exclusivos do investimento de Jairo Ferreira Lima em material genético superior fora do Brasil e, depois, dos já identificados dentro do rebanho nacional. As mães eram fornecedoras de embriões também selecionadas pela Genetropic e por parceiros que ajudaram a introduzir e popularizar a raça no País.

A partir de 2011, com o ingresso no Geneplus-Embrapa, a Genetropic passou a fornecer dados para o programa oficial da raça Senepol, que Jairo Ferreira Lima, inclusive, incentivou que se tornasse o norte para os selecionadores junto à associação de criadores.

Mas as qualidades de um animal vão muito além do peso e carcaça e isso foi cada vez mais um compromisso da Genetropic: encontrar o animal cada vez mais completo para ter certeza de sua eficácia produtiva.

Para isso, incrementou o seu intrarrebanho com a avaliação, a partir do nascimento, de dois a três grupos contemporâneos (conforme a estação de nascimento) frutos de uma estação de monta planejada, cada qual dentro do seu ambiente e regime alimentar, com envio de dados para a genômica, empregada no processo.

O PAGEN ganhou um índice próprio que, pode-se dizer, transcende o Geneplus, tem mais informações para quem precisa escolher um reprodutor ou uma fêmea para o seu rebanho.

Além da carcaça, medida em todos os animais, no caso dos machos entra o exame andrológico, que a Genetropic é basante exigente, e ainda: frame, casco, racial, morfologia em geral.

O critério de descarte de um touro é uma régua maior dentro dos critérios do PAGEN. Antes mesmo do técnico da ABCB-Senepol chegar para o registro, só estão à disposição os que passaram no crivo do intrarrebanho, ou seja, aqueles muito bons que competiram da desmama até a concessão do RGD. Os touros da Genetropic, por tudo isso, são capazes de produzir, de fato, bezerros diferenciados.

No caso das fêmeas, ainda é mais exigente. Até 2016, as avaliações complementares delas eram colhidas dentro do programa Safiras do Senepol, que a Genetropic ajudou a fundar com o grupo Parceiros do Senepol, em 2009.

Depois de conquistar várias vezes as mais altas distinções no programa, que foi reconhecido internacionalmente por sua relevância e complexidade, a Genetropic fixou os seus critérios de avaliação com o mesmo rigor, levando em conta características como escore do trato reprodutivo, população folicular, morfologia reprodutiva, biotipo funcional, tudo o que os programas preconizam, cumprindo as regras de envio das informações ao Geneplus e ganhando mais segurança na sua seleção.

Entre os critérios exclusivos que a Genetropic passou a utilizar para dar assertividade na seleção, está o processo reprodutivo sem IATF, sem hormônios de estimulação e totalmente a pasto. Isso garante a fertilidade real do seu rebanho de matrizes, que são submetidas exclusivamente à monta natural com touros a campo dentro da estação.

Sendo assim, novilhas e vacas solteiras entram na monta naturalmente e vacas paridas recebem protocolo para quebra de anestro na quinta semana pós-parto e, a partir daí, são direcionadas para monta.

Na Genetropic, fêmea se prova em várias fases da vida produtiva, pois a sua qualidade ainda vai ser apurada em habilidade maternal, aparelho mamário, entre outras características produtivas. Uma fêmea fica no rebanho se não apresenta nenhuma dificuldade reprodutiva e precisa se provar em:

 

  • Prenhez natural em idade correta e dentro da estação com touro;
  • Parir bem, sem apresentar anomalias ou problemas indesejados;
  • Reemprenhar de novo dentro da estação e ainda desmamar um bom bezerro.

 

Dali em diante, ela volta a ser desafiada nas estações seguintes, precisa reemprenhar e parir bem, com intervalo de parto nunca superior a 14 meses (a média na Genetropic não chega a um ano) e continuar amamentando bem. Se uma fêmea passa por essas etapas, cumprindo a sua missão com saúde, fertilidade e longevidade, aí ela se torna uma fêmea Genetropic consagrada. Em resumo, uma fêmea Genetropic se credencia em três etapas:

 

PROVADA: boa avaliação dentro do PAGEN e prenhez confirmada;

COMPROVADA: pariu bem, produziu leite e desmamou bem o bezerro, reemprenhou e voltou a parir no intervalo curto projetado no programa;

CONSAGRADA: voltou a parir e desmamar bem e cumpre a missão de dar todo ano um bom bezerro, correspondendo sempre à consistência genética planejada no programa de acasalamento.

 

A partir de quando se comprova na fazenda, uma fêmea já pode ser aspirada como doadora, mas na Fazenda Gratidão 70% das fornecedoras de embriões já se enquadram na classificação de CONSAGRADAS, o que também dá mais assertividade aos embriões comercializados pela Genetropic.

Todo esse processo envolve profissionais e instituições renomados e capacitados para medir e classificar os animais conforme sua performance e capacidade de produzir segundo os padrões mais exigentes estabelecidos pela empresa. O animal tem de se provar no PAGEN. E somente os melhores são listados no nosso Programa de Venda Permanente, o PVP-Genetropic.

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